
Peço aos astros
Que tirem de minhas costas
Meu árduo fardo.
Um peso em sobrecarga.
Levo-o junto a mim assim arrastada,
Morta em vida.
O tenho em solidão.
Solidão que vem na madrugada.
Nesses momentos
Mutilada de dor,
Clamo á luz,
Ao fim da madrugada.
E é ao Sol que peço ajuda.
Sua morada.
Peço aos astros
Simbólica compaixão.
Ela vem e me consola.
Certamente quando vem a noite, passa.
Novamente me sinto frustrada.
Volta à desilusão,
Mas quando nasce de fronte á mim, o dia
Posso novamente
Respirar descansada.
Obrigada, ó astros!
Por sua boa morada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário