domingo, 11 de abril de 2010

Passos Errantes


O que dizer em defesa
das minhas incertezas e imprecisões
de moça-menina?


Caminho vacilante e frágil
Sigo tentando assimilar essa vida sofrêga e bailarina


Meu descontrole e minhas divagações inseguras
Meus desamores e desencantos no desabrochar do pejo
Um vacilo inócuo me transporta a'um ensejo: nele perco um pedaço
Sopro pela boca um soluço
Imovél fico e dentro da dor.

Como a tola dançarina que torce o tornozelo


paro...


choro
e espelho à platéia meu vicioso desfecho seco.

Nenhum comentário:

Postar um comentário