
Doces foram os sonhos interrompidos.
Duras as lágrimas iniciadas
O peito arfante de saudades
Na boca o gosto amargo da desesperança;
Os olhos já imperfeitos de tão inchados
Os lábios rubros mesmo sem tinta.
O que me fazia dar graças à divina bondade todos os dias
Traz-me um soluço infindável e um aperto nas entranhas.
Oh senhor Deus, o que aqui se faz aqui se paga?
Diga-me oh Senhor Deus: porque se paga o mal que não se fez?
Diga-me oh Senhor Deus: o que fazes com aqueles que desonram sentimentos tão dignos de honra?
Diga-me oh Senhor Deus: porque não arrancas meu peito fora se dele não tiras essa erva daninha que me consome me desprezando.
Diga-me oh Senhor Deus: porque me destes veneno em frasco de amor...
Leva-me oh Deus Pai para teus braços, e em silencio profundo e consolo imenso, me negas as respostas dessas indagações vis.
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