quinta-feira, 12 de novembro de 2009

O Renascer




A cada manha que desperta no horizonte
O Sol, sempre insistente, Renasce.
Mesmo que o tenham amaldiçoado
Ou o tenham aclamado.
E ele é como o amor: vez aquece, vez queima;
O amor que noutra hora queima e aborrece
É também o sol que aquece e faz no rosto a expressão involuntária e muscular
Do gozo.


Brota no céu e ilumina a aurora
Clareia o dia como alimento à relva
Aquece e queima os amantes e os sozinhos
Surge morno e deseja o bom descanso à treva.

Nenhum comentário:

Postar um comentário