sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Alguma poesia


A melodia breve soa leve ao meu pesar...
Se passaram janeiros desde que, radiante te vi
Me levando entre os dedos como quem leva um cravo branco.

Errante, como os que dançam durante o carnaval que passa, me vejo agora
Como quem desvia os olhos para não se ver lacrimejar e sente lá, a oportunista,
Escorrendo lhe pelo desenho do nariz.

Como e quando cheguei até aqui...?
Não me recordo o exato momento em que fechei os olhos e me pus nesse sono profundo
Nesse torpor sem parar
Agora que abri meus olhos não reconheço esses rostos, o meu e o seu, mascarados de maculas e tristezas...


Deixai-me passar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário