
Na hora do crepúsculo, uma estrela negra no céu
Orbitando sombria no azul escurecido, semi-translúcida
Lá do alto parecia fitar-me
Parecia guiar-me,
Prender-me.
Tinha um brilho supino que cegava
Era opaca e surpreendia.
Era uma intrusa, perturbava.
Tão contraria a si... Fatigava-me.
Punha-me cheia de dúvidas,
Perplexamente ligada á sua natureza.
Imitava a lua, objeto sublime de minha infindável obsessão.
Lá estava eu, aflita, pensando antíteses!
Registrando-as propositadamente.
Mas como, se não através delas, poderia expressar minhas incansáveis confusões?
Olhava para ela deitada dum leito denso e flebilmente buscava,
naquela hora crepuscular, um espaço que me abrigasse do meu frio.
Sob uma forma fixa, assustadoramente fixa, de poder
Eu sentia seu perfume, sua cor, sua forma e seu movimento.
Soava um som, semelhante a um sino, que vinha do céu e dava um riso de escárnio
Que não sei por que submetia a uma dor excruciante a minha alma.
Mas quando, Àqueles teus olhos negros eu imitava,
Penetrava em completa letargia... Mal sabia o que falava, mal sabia o que sentia.
Em relação Àquela estrela inexplicável, que me punha em torpor e em encanto
E que na alva dos dias transformava-se em lembrança confusa que convidava e invertia.
Orbitando sombria no azul escurecido, semi-translúcida
Lá do alto parecia fitar-me
Parecia guiar-me,
Prender-me.
Tinha um brilho supino que cegava
Era opaca e surpreendia.
Era uma intrusa, perturbava.
Tão contraria a si... Fatigava-me.
Punha-me cheia de dúvidas,
Perplexamente ligada á sua natureza.
Imitava a lua, objeto sublime de minha infindável obsessão.
Lá estava eu, aflita, pensando antíteses!
Registrando-as propositadamente.
Mas como, se não através delas, poderia expressar minhas incansáveis confusões?
Olhava para ela deitada dum leito denso e flebilmente buscava,
naquela hora crepuscular, um espaço que me abrigasse do meu frio.
Sob uma forma fixa, assustadoramente fixa, de poder
Eu sentia seu perfume, sua cor, sua forma e seu movimento.
Soava um som, semelhante a um sino, que vinha do céu e dava um riso de escárnio
Que não sei por que submetia a uma dor excruciante a minha alma.
Mas quando, Àqueles teus olhos negros eu imitava,
Penetrava em completa letargia... Mal sabia o que falava, mal sabia o que sentia.
Em relação Àquela estrela inexplicável, que me punha em torpor e em encanto
E que na alva dos dias transformava-se em lembrança confusa que convidava e invertia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário