Lirismo Meramente Duvidoso
sábado, 26 de junho de 2010
Versejo Fúnebre
Quero nem papel nem caneta,
nego a pena.
Quero chorar e é só isso.
Chorar até sentir a alma seca
até secar a dor e só.
Só enfiar punhal no leito da saudade.
Só esquecer o calor do corpo,
quero a morte lenta da minha
própria
humanidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Postagem mais recente
Postagem mais antiga
Página inicial
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário