sábado, 26 de dezembro de 2009

Aurora Rural




Finos pingos de orvalho na moitinha

Sapos-bezerros choramingam no ritmo do amanhecer

Vacas debruçadas esticam beiço e dentes, preguiçosamente, para apreender a graminha úmida do pasto sonolento.

Laranjas-lima balançam-se nos galhos ao bater do vento

Joaninhas e besouros duelam afoitos, pelo topo da amendoeira – muito inquietinhos a ver o céu acordar de mansinho, todo laranja e rosa na hora do dia nascer na roça.

2 comentários:

  1. Obrigada por adimirar o meu trabalho.
    Em relação aos seus apontamentos:
    Cofesso: tenho escrito e postado com muito pouca frequência, ultimamente.

    Não creio que seja uma crise "lírica".. está mais relacionado ao momento que tenho passado em minha vida pessoal, no que não diz respeito à mim como escritora.
    Não é justificativa criativa.. mas é a "maldita falta de tempo".

    Em relação ao ser "sem graça" eu não sei o que dizer. Talvez nós esperemos coisas diferentes da minha poesia.

    A paixão deve estar sempre latente na vida de um poeta, é verdade.
    Talvez você não tenha interpretado o fato de que as paixões podem ter diferentes alvos.

    Obrigada pelos conselhos e críticas. São quase sempre positivas.

    Grande abraço.

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  2. ps: perdão por ter apago o seu comentário!
    Juro que não foi proposital.. Pensei que estivesse apagando o meu ultimo comentário lhe respondendo - tive que fazer algumas correções e reformulações nele.

    Atenciosamente, meus pedidos de sinceras desculpas.

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