
Finos pingos de orvalho na moitinha
Sapos-bezerros choramingam no ritmo do amanhecer
Vacas debruçadas esticam beiço e dentes, preguiçosamente, para apreender a graminha úmida do pasto sonolento.
Laranjas-lima balançam-se nos galhos ao bater do vento
Joaninhas e besouros duelam afoitos, pelo topo da amendoeira – muito inquietinhos a ver o céu acordar de mansinho, todo laranja e rosa na hora do dia nascer na roça.
Obrigada por adimirar o meu trabalho.
ResponderExcluirEm relação aos seus apontamentos:
Cofesso: tenho escrito e postado com muito pouca frequência, ultimamente.
Não creio que seja uma crise "lírica".. está mais relacionado ao momento que tenho passado em minha vida pessoal, no que não diz respeito à mim como escritora.
Não é justificativa criativa.. mas é a "maldita falta de tempo".
Em relação ao ser "sem graça" eu não sei o que dizer. Talvez nós esperemos coisas diferentes da minha poesia.
A paixão deve estar sempre latente na vida de um poeta, é verdade.
Talvez você não tenha interpretado o fato de que as paixões podem ter diferentes alvos.
Obrigada pelos conselhos e críticas. São quase sempre positivas.
Grande abraço.
ps: perdão por ter apago o seu comentário!
ResponderExcluirJuro que não foi proposital.. Pensei que estivesse apagando o meu ultimo comentário lhe respondendo - tive que fazer algumas correções e reformulações nele.
Atenciosamente, meus pedidos de sinceras desculpas.